A maternidade é uma jornada transformadora na vida de uma mulher, trazendo consigo desafios e muitas alegrias . Ser mãe é assumir um papel vital na formação e no desenvolvimento de uma família, influenciando diretamente o bem-estar e o crescimento dos filhos. A importância da maternidade na estrutura familiar é fundamental e profundamente enraizada em aspectos emocionais, sociais e educacionais.
Emocionalmente, a mãe é frequentemente vista como o coração da família, oferecendo amor incondicional, segurança e conforto. Ela é a primeira a estabelecer uma conexão profunda com o filho, ainda no útero, e essa ligação se fortalece ao longo da vida. A presença e o apoio materno são essenciais para o desenvolvimento emocional saudável das crianças, proporcionando-lhes a confiança necessária para explorar o mundo.
Socialmente, a mãe também desempenha um papel crucial na transmissão de valores, tradições e normas culturais. Ela é a primeira professora, introduzindo conceitos de certo e errado, compartilhamento e empatia. Através do exemplo e do ensino, a mãe ajuda a moldar o caráter e a personalidade dos filhos, preparando-os para se tornarem pessoas responsáveis e contribuintes da sociedade.
Conciliar a maternidade com o trabalho é uma realidade para muitas mulheres, e essa dualidade pode ser desafiadora. Nossa entrevistada Luciana de Queiroga Bren, protagonista no Agronegócio, atuante junto o Sindicato Rural de Produtores e Condomínio http://e-lobobravo.com.br, nos relata sobre o tema:
Como é conciliar o papel de mãe com o seu trabalho diário?
Não é fácil, mas é divertido. Não me vejo somente como mãe. Sou muito feliz assim. A vida não é fácil para ninguém. Todos temos desafios diários. O importante é fazer o que gosta. Costumo dizer que se a vida fosse fácil, não teria graça.
Como foi o processo de assumir este papel importante entre grandes produtores no Sindicato de Guarapuava?
Fui contratada como assessora de imprensa e logo fui convidada a assumir a gerência da entidade. Na época, eu tinha 29 anos e uma filha de 1 ano. Logo depois, engravidei e fiquei praticamente com dois bebês. Na mesma época, criei a REVISTA DO PRODUTOR RURAL, lançada há 17 anos. Sempre tive total apoio da diretoria e nunca tive dificuldades pelo fato de ser mulher. Na verdade, eu nunca nem tinha refletido sobre isso antes. Só trabalhei com dedicação e amor.
Como chegou ao papel de central dentro do Sindicato?
Como jornalista tenho que dominar vários assuntos, assim, acabei me envolvendo em vários projetos dentro do Agronegócio, dando opiniões e ajudando na divulgação. Assim, fui observada com potencial de liderança dentro da entidade.
Entendo que a maternidade e o trabalho não precisam ser mutuamente exclusivos. Com planejamento, comunicação e apoio, as mães podem desempenhar ambos os papéis com sucesso, enriquecendo a vida familiar e alcançando satisfação profissional. A chave é encontrar o equilíbrio que funcione para você e principalmente sua família, permitindo que você floresça tanto como mãe quanto como profissional.